quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

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DECLÍNIO DE VALORES MORAIS: RESSIGNIFICAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR DO CENTRO DE ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL MODERNA

O Tema escolhido para o Trabalho de Pesquisa está direcionado para o Declínio de Valores Morais e a Crise de Identidade na Adolescência: DECLÍNIO DE VALORES MORAIS: RESSIGNIFICAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR DO CENTRO DE ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL MODERNA, com o objetivo de analisar a crise de identidade na adolescência, bem como o declínio de valores morais que constituem um fenômeno que merece destaque. Usando as palavras de NERES quando falava sobre crime de profissão: “para analisar e explicar de modo apropriado este objeto (crise de identidade e declínio de valores) é necessário levar em consideração a atual configuração social resultante das transformações que ocorreram (principalmente) no decorrer do século XX; o vazio no interior das identidades, em suma, a ressignificação de valores. NERES (2009) A partir das mudanças e transformações econômicas, políticas, sociais e culturais que ocorreram no decorrer do século XX, a sociedade contemporânea passa por um processo que chamo de ressignificação de valores. Os antigos valores morais e éticos promovidos pelo campo religioso, familiar, profissional não fornecem mais de modo abrangente e consistente valores e significados para o agir em sociedade que sejam capazes de tanto de dar sentido para a vida dos indivíduos, quanto de colocar limites em seus desejos e em suas ações. Para utilizar os termos de Stuart Hall em seu livro A identidade cultural na pós-modernidade, por um lado, há dificuldades na definição do conceito de identidade e, por outro lado, as identidades contemporâneas estão sendo descentradas, estão em constante deslocamento. A partir dos exemplos acima se pode refletir acerca das dificuldades encontradas pela teoria sociológica para explicar muitos dos fenômenos sociais contemporâneos. Na teoria sociológica pode-se encontrar o suporte necessário para explicar se há correlação entre a crise de identidade na adolescência e o declínio de valores morais. A Teoria de Erik Erikson (apud SPRINTHALL, Norman A., SPRINTHAL, Richard (1993)) sobre o Desenvolvimento Psicossocial postula que na Adolescência (dos treze anos aos anos de ensino superior), a questão central é a Identidade Versus Difusão: Fidelidade, considerando como a principal tarefa deste estádio de desenvolvimento. Afirma que as mudanças ocorridas nesta fase conduzem a uma transformação fundamental em termos de desenvolvimento pessoal. O desenvolvimento cognitivo proporciona ao adolescente uma forma de compreensão e de pensamento completamente novas, como também as mudanças glandulares representam um novo sistema. Acrescenta, ainda, que esse estágio coincide com a puberdade e marca um grande afastamento qualitativo do passado. Erikson relata que a identidade saudável é construída a partir do momento que o sujeito tem boa passagem pelos estágios anteriores. Dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato de ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta. Continuam a citar sobre a crise da Identidade Pessoal: Dado que a adolescência representa uma descontinuidade importante em termos de crescimento, Erikson escolheu uma área crítica como a principal tarefa deste estádio, nomeadamente a resolução da crise da identidade pessoal. A definição que fazemos de nós (self), como nos vemos a nós próprios e como os outros nos vêem, forma os alicerces da nossa personalidade adulta. Se esses alicerces forem firmes e fortes resulta uma identidade pessoal sólida; se não, o resultado é aquilo a que Erikson, chama uma identidade difusa. Esta é algo como sofrer-se de amnésia ou como vaguear perpetuamente pela paisagem, numa tentativa de se “encontrar” o próprio. Sem qualquer sentido do passado ou do futuro, a personalidade difusa é como ser-se um estranho na sua própria terra, sem raízes, nem história. Este sentido de alienação pessoal impede o estabelecimento de um núcleo estável de personalidade. Dentre os conceitos fundamentais na teoria de Erickson, o de crise ou conflito, o indivíduo vive desde o nascimento até ao final da vida. Há um ganho psicológico emocional e social quando esses conflitos são solucionados positivamente: uma qualidade, um valor, um sentimento, uma característica de personalidade que lhe confere equilíbrio mental e capacidade de um bom relacionamento social. Se a resolução da crise for negativa, o indivíduo sentir-se-á socialmente desajustado e tenderá a desenvolver sentimentos de ansiedade e de fracasso. Contudo, numa fase posterior, a pessoa pode passar por vivências que lhe refaçam o equilíbrio e o compensem, reconstruindo-lhe o seu autoconceito. O conceito de crise é desenvolvido, sublinhando as incertezas e indagações do adolescente no sentido de descobrir quem é e de definir o que virá a ser no futuro. A resposta à inquietação do adolescente só é conseguida pela tomada de consciência de si, do seu ego e de que está apto a assumir a sua verdadeira identidade. Para educar nesses tempos (de transformações), Fermoso (apud PEREIRA,B.M.S), nos indica um caminho, um guia bastante importante para essa nova situação ao afirmar que "Educar numa cultura em mudança é educar para a constante readaptação" (1989, p.59). Mas, muito mais do que educar para uma constante readaptação, é necessário sabermos que educar no atual cenário implica, segundo Gastaldi (apud PEREIRA,B.M.S), “educar num ambiente relativista: relativismo do ser, da razão e do valor. Num estilo de vida centrado no presente, no momentâneo, no cotidiano. Numa geração individualista, narcisista e hedonista, sociologicamente falando” (1997,). Afinal, os valores no processo educativo, em qualquer época, dão forma ao presente do indivíduo tendo em vista seu futuro. PEREIRA ressalta, ainda, que a educação necessita passar por mudanças para acompanhar os novos valores sociais e morais dos dias de hoje. Sobre este desafio, Gastaldi faz uma comparação entre a evolução do homem e a evolução dos próprios caminhos da Educação: "O homem é um ser histórico (...) não nasce pessoa, mas vai tornando-se pessoa (...). O caminho se faz ao andar (...) É o mesmo com a Educação. Não há caminhos, mas há metas.” (1997, p.64). Para Abelastury (1986) (apud SALDANHA, L.A., SILVA, J.R., CASTRO, S.M.R.) na adolescência, o organismo vai sofrer modificações fundamentais que irão afetar sucessivamente todos os aspectos da biológica, mental e social; o corpo modifica-se profundamente quando surge a puberdade, o pensamento muda e torna-se objeto de transformações quantitativas e qualitativas, e vida social evolui pelo duplo movimento de emancipação da tutela parental e de adoção de novas relações com os pares, e representação de si, finalmente, passa a relacionar-se com uma nova subjetividade que se vai exprimir no seio da identidade, fruto de transformações sexuais, cognitivas e sociais. Weiner (1995) (apud SALDANHA, L.A., SILVA, J.R., CASTRO, S.M.R.) defende que as modificações na adolescência marcam essencialmente quatro esferas de desenvolvimento: o corpo, o pensamento, a vida social e a representação de si. De cada vez, estas diversas transformações são acompanhadas de um certo número de tarefas desenvolvimentais, ou seja, de realizações psicológicas que se revestem de um caráter urgente e imperativo. REFERÊNCIAS NERES, M.S. A Sociologia e a abordagem teórica sobre o crime como profissão. http://search.conduit.com/Results.aspx?q=Mariza+Souza+Neres%2C+abril+2009+mudan%C3%A7as+e+trasforma%C3%A7%C3%B5es&meta=all&hl=pt- BR&gl=br&SelfSearch= 1& SearchSourceOrigin=1&ctid=CT2004743 . 2009. Acesso: 29 de novembro de 2009 às 15h00. SPRINTHALL, Norman A., & Sprinthal, R. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: McGraw-Hill. PEREIRA, B.M.S. As Relações Públicas na Atual Educação: A atuação do RP em um cenário educacional em crise de valores. http://www.rp-bahia.com.br/biblioteca/intercom2006/resumos/R1341-1.pdf Evento: XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2006 SALDANHA, L.A., SILVA, J.R., CASTRO, S.M.R. (data desconhecida) http://www.jussara.ueg.br/pos_docencia_universitaria/SONHOS%20E%20CRISES%20MARCAS.pdf . Acesso: 29 de Novembro de 2009, às 18h30.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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