Vale de lágrimas
As plantas choram
A seiva derramada,
Num calor estonteante
Ao padecer nas queimadas
Queimadas brutais,
Que sofrimento!
Os vegetais padecem
Num triste lamento
As matas clamam
Num triste sussurrar
Ao homem clemência
Querendo respirar
Estão indo embora,
Deixando saudades
E o homem teimoso
Destrói a biodiversidade
O fogo lambe alegre
Todo o vivo ecossistema,
E cada vida se esvai
Desequilibrando o sistema
Em todo o planeta
Procura-se oxigênio
Vamos, Doutor Homem
Não é você um gênio?
Cinza, preto marrom
As cores da paisagem,
Quanta insanidade!
Que triste imagem!
E nossos filhos e netos:
O que é biodiversidade?
Conte-nos senhores!
Existiu? Isso é verdade?
Vale de lágrimas
Lágrimas de fogo
Queimadas, queimadas...
Resta o vale do choro.
Socorro! Socorro!
A Biodiversidade clama:
Venham rápido!
Libertem-me das chamas.
Ai! Doutor Homem
Piedade! Piedade!
Não suporto mais
Veja: que calamidade!
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
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